Estilos de aprendizagem

Estilos de aprendizagem

Impacto baixo por custo muito baixo, baseado em provas limitadas.

Custo

O custo é indicativo do gasto adicional a ter em conta para a implementação das evidências: novos recursos tecnológicos, cursos de formação, atividades para alunos, etc. A estimativa de custo é aproximada e se baseia nos custos adicionais de uma turma de 25 alunos.

Eficácia

A eficácia é indicativa da força da evidência com base no número e tipos de estudos disponíveis, na qualidade desses estudos e na consistência das estimativas de impacto dos diferentes estudos.

Impacto
+2 meses
  • O QUE É?

    Global

    A ideia subjacente aos estilos de aprendizagem é que todos os indivíduos têm uma abordagem ou um estilo de aprendizagem específicos. A teoria é que a aprendizagem será, por isso, mais eficaz ou mais eficiente se os alunos forem ensinados utilizando a abordagem ou o estilo específico identificado como sendo o seu estilo de aprendizagem. Por exemplo, os alunos categorizados como tendo um estilo de aprendizagem "auditivo" podem ser ensinados com maior recurso a narrativa e debate, e menor recurso a exercícios escritos tradicionais.

  • QUAL O GRAU DE EFICÁCIA?

    Global

    Existem provas muito limitadas para qualquer conjunto coerente de "estilos" de aprendizagem que possa ser utilizado de forma fiável para identificar diferenças verdadeiras nas necessidades de aprendizagem dos mais jovens, e as provas sugerem que não é útil atribuir alunos a grupos ou categorias com base num suposto estilo de aprendizagem.

    A falta de impacto dos estilos de aprendizagem foi documentada em todas as fases da educação. De um modo geral, as provas sugerem um impacto médio de dois meses de progresso para intervenções no estilo de aprendizagem. No entanto, tendo em conta as provas limitadas para a existência de "estilos de aprendizagem", é razoável concluir que estes ganhos podem resultar do facto de os alunos assumirem responsabilidade pela sua própria aprendizagem (consulte Metacognição) ou de os professores utilizarem uma gama mais vasta de atividades para ensinar o mesmo conteúdo, e não de diferentes estilos de aprendizagem.

    As preferências de aprendizagem mudam em diferentes situações e ao longo do tempo, e existem algumas provas de que a preferência cognitiva e o tipo de tarefa podem estar relacionados (por exemplo, a visualização é particularmente importante para algumas áreas da matemática). No entanto, os estudos em que as atividades de ensino são direcionadas para alunos específicos com base num "estilo" de aprendizagem identificado não demonstraram de forma convincente qualquer benefício relevante, principalmente no caso dos alunos com baixo sucesso escolar. Os impactos registados são normalmente baixos ou negativos.

    A falta de impacto dos estilos de aprendizagem foi documentada em todas as fases da educação, mas é particularmente importante não rotular alunos na escola primária e impedir a convicção de que a sua falta de sucesso se deve ao seu estilo de aprendizagem.

  • QUAL O GRAU DE FIABILIDADE DAS PROVAS?

    Global

    De um modo global, o panorama é consistente, embora as investigações rigorosas sejam limitadas. As provas para a falta de impacto (e em alguns casos um efeito prejudicial) da utilização de abordagens de estilos de aprendizagem foram demonstradas em vários estudos. A falta de validade e fiabilidade dos testes de estilos de aprendizagem também foi o enfoque de várias revisões.

  • QUAIS SÃO OS CUSTOS?

    Local

    Os custos são muito baixos, normalmente envolvendo a preparação de uma maior gama e variedade de materiais de ensino e aprendizagem, embora alguns dos testes de estilos de aprendizagem disponíveis tenham de ser comprados. Normalmente, custam cerca de 5,54 € por aluno, embora seja importante estar ciente das limitações destes testes, considerando a falta de provas para a existência de estilos de aprendizagem indicada acima.

  • O QUE DEVO TER EM CONTA?

    Global

    É muito improvável que os alunos tenham um único estilo de aprendizagem, por isso, restringir os alunos a atividades que correspondem às preferências indicadas pelos mesmos pode prejudicar o seu progresso. Isto é especialmente verdade para os alunos mais novos em escolas primárias cujas preferências e abordagens à aprendizagem ainda são muito flexíveis.

    É possível que rotular os estudantes como tipos específicos de alunos comprometa a sua convicção de que podem ter sucesso através do esforço e lhes dê uma desculpa para o insucesso.

    Parece ser mais promissor o enfoque noutros aspetos da motivação para envolver os alunos em atividades de aprendizagem.

    Parece certamente benéfica a existência de diferentes representações de ideias ao desenvolver o entendimento, mas isto não demonstra que alunos individuais tenham um estilo de aprendizagem.

    Está a encorajar os alunos a assumirem responsabilidade por identificar como podem ter sucesso na sua aprendizagem e desenvolver as suas próprias estratégias e abordagens bem-sucedidas?