Global
De um modo global, as alterações ao ambiente edificado das escolas dificilmente terão um efeito direto na aprendizagem, exceto em extremos: o impacto é mínimo após ser alcançado um padrão de edificação adequado.
A mudança para um novo edifício pode ser uma parte eficaz de uma mudança completa na escola, visando melhorar o comportamento e estabelecer novas normas (semelhante à introdução ou alteração de uniforme escolar), mas não existem provas de que novos edifícios ou aspetos particulares da arquitetura melhorem diretamente a aprendizagem. Quando um novo edifício é utilizado como catalisador para a mudança, existem algumas provas que apoiam a conceção conjunta, ou o envolvimento dos professores e de outros funcionários no processo, para os ajudar a assumir responsabilidade pelos espaços de ensino e mudar os seus comportamentos à medida que se adaptam a novas configurações.
A maioria dos fatores individuais no ambiente físico mostra uma relação com a aprendizagem apenas em extremos. Se os níveis de ruído forem muito elevados (como sob a rota de voo de um aeroporto), pode haver um efeito prejudicial mensurável na aprendizagem. Condições muito quentes (principalmente acima de 30 °C) e muito húmidas podem causar a perda de concentração e a sonolência. Níveis de iluminação muito baixos podem ser uma barreia à leitura e escrita, mas aparentemente a iluminação nas escolas costuma ser adequada.
As provas sugerem que uma baixa qualidade do ar interior tem um impacto negativo no sucesso escolar (reduzindo o reconhecimento de palavras em 15% num estudo). A baixa qualidade do ar pode ocorrer devido à acumulação de dióxido de carbono em salas de aula com ventilação insuficiente.